Ora caríssimos. Estou aqui pensando em algo para escrever para esse tão renomado blog, com figuras tão ilustre como a do tímido Provinciano, do rodante Hellbanger, do sambante Saulo, do cantante Concesso e do apaixonado Aristides de flor na lapela, mas não tinha assunto nenhum a tratar. É noite de sábado, exatamente 20:27. Alguns diriam que eu devia estar na rua buscando as verdadeiras estórias. Eu penso que também devia estar na rua procurando, além das estórias, meu epíteto: que por ora é ‘o idiossincrático’.
Ouso o som dos carros passarem apressados, do ônibus com seu estardalhaço, de um cão que late ao longe... Ouso agora o som de passos femininos sob a minha janela; levanto-me e vou olhar quem é. Moça bonita que passa por aqui sempre, acho que mora por perto; casável. Aboleto-me novamente para escrever e nada vem em mente. Principalmente agora embebido do perfume da bela moça. Assuntos deviam ser vendidos na esquina, como cachorro quente; é inadmissível não haver assuntos. Deveríamos instaurar a lei: proibido não ter assuntos.
O cansaço não me deixa pensar, definitivamente. Acho que vou seguir o conselho dos possíveis conselheiros e sair para procurar as verdadeiras estórias, mesmo que elas nunca sejam escritas. O epíteto pode ir ficando aquele mesmo, sem problemas. Peço desculpas por não ter assunto e até mais ver.
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