quinta-feira, 27 de março de 2008

Até que a Morte.

OPA!!!
Devido ao meu ócio improdutivo faço das palavras do Cronista e camarada Ruben Alves as minhas..., com o unico e exclusivo proposito de que o Diabo diz exatamente o que ninguém quer ouvir e quando se ouvi ... inhaaa !!!
Novamente boa leitura, boa viagem e rachação... e que o diabo esteja convosco!



De vez em quando o diabo me aparece e temos longas conversas.
Em nada se parece com o que dizem dele: rabo, chifres, patas de bode e cheiro de enxofre. Cavalheiro de voz mansa e racional, bem vestido, apreciador de desodorantes finos, me surpreende sempre pela lógica dos seus argumentos. Nada de futilidades. Só fala sobre o essencial, estilo que aprendeu com Deus, nos anos em que foi seu discípulo. Percebi que era ele quando notei que trazia na sua mão direita o martelo e, na esquerda, a bigorna. Pois esta é a sua missão: martelar as certezas, ferro contra ferro, para ver se sobrevivem ao teste.
Já se preparava para dar a primeira martelada quando o interrompi:
- Que é isto que você vai bater? Acho que vai se partir em mil pedaços…
A coisa que estava sobre a bigorna me parecia feita de louça, um bibelô delicado e frágil, e lamentei que o diabo fosse esmigalhá-la.
- Não tenho outra alternativa - ele me respondeu. - É parte de uma aposta que fiz com Deus. Este bibelô delicado é o casamento. E você pode estar certo: não resistirá ao ferro do meu martelo!
Fiquei indignado que ele estivesse maquinando coisa tão perversa e passei ao ataque.
- Não é à toa que os religiosos dizem que você é o anti-Deus. Deus junta. Você separa! A sua bigorna já destruiu muitos lares!
Ele não tinha pressa. Descansou o seu martelo e me falou com voz imperturbada:
- Já estou acostumado às calúnias. Mas não existe coisa alguma mais distante da verdade. Se há uma coisa que eu desejo é um casamento duradouro, até que a morte os separe. Se ponho o casamento na bigorna é justamente para provar que a receita do Criador não funciona. A minha é muito mais eficaz.
Como o meu silêncio indicasse minha disposição em ouvi-lo, ele continuou a falar:
- Todo mundo sabe que, no início, eu era a mão direita de Deus. Estávamos de acordo em tudo. Ele mandava, eu fazia. Foi por causa do casamento que nos separamos. Até então trabalhávamos juntos. Quando Deus disse que não era bom que o homem estivesse só, e melhor seria que ele tivesse uma mulher, eu concordei. Quando Deus disse que esta união teria de ser sem fim, até a morte, eu aplaudi. Mas aí apareceu o pomo da discórdia. Para colar o homem na mulher, Deus foi buscar uma bisnaguinha de amor. Protestei. Argumentei:
- Senhor! Amor é coisa muito fraca, de duração efêmera! Quem é colado com o amor logo se separa!
Citei o poeta: “Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure!” Amor é chama tênue, fogo de palha. Não pode ser imortal. No começo, aquele entusiasmo. Mas logo se apaga. Chama de vela, fraquinha, que se vai com qualquer ventinho… Amor é bibelô de louça. Todos os amantes sabem disso, mesmo os mais apaixonados. E não é por isso que sentem ciúmes? Ciúme é a consciência dolorosa de que o objeto amado não é posse: ele pode voar a qualquer momento. Por isto o amor é doloroso, está cheio de incertezas. Discreto tocar de dedos, suave encontro de olhares: coisa deliciosa, sem dúvida. E é por isso mesmo, por ser tão discreto, por ser tão suave, que o amor se recusa a segurar. Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar. Como construir uma relação duradoura com cola tão fraquinha? Por isto os casais se separam, por causa do amor, pela ilusão de um outro amor. Qualquer tolo sabe que o pássaro só fica se estiver na gaiola. O amor é cola fraca para produzir um casamento duradouro porque no amor vive o maior inimigo da estabilidade: a liberdade. É preciso que o pássaro aprenda que é inútil bater asas. Um casamento duradouro é aquele em que o homem e a mulher perderam as ilusões do amor.
- Foi aí que nos separamos - ele continuou.
- Não porque discordássemos que casamento deveria ser eterno. É isto que eu quero. Nos separamos porque não estávamos de acordo sobre o que é que junta um homem e uma mulher, eternamente. Deus é um romântico. Eu sou um realista.
- Qual foi então a sua proposta? Que cola deveria ser usada?- perguntei, perplexo.
- O ódio. - respondeu ele. - Enganam-se aqueles que dizem que o ódio separa. A verdade é que o ódio junta as pessoas. Como disse um jagunço do Guimarães Rosa, quem odeia o outro, leva o outro para a cama. Diferente do fogo da vela, o fogo do ódio é como um vulcão. Não se apaga nunca. Por fora pode parecer adormecido. No fundo, as chamas crepitam. A diferença entre os dois? O amor, por causa da liberdade, abre a mão e deixa o outro ir. No amor existe a permanente possibilidade de separação. Mas o ódio segura. Não tenha dúvidas. Os casamentos mais sólidos são baseados no ódio. E sabe por que o ódio não deixa ir? Porque ele não suporta a fantasia do outro, voando livre, feliz. O ódio constrói gaiolas, e ali dentro ficam os dois, moendo-se mutuamente numa máquina de moer carne que gira sem parar, cada um se nutrindo da infelicidade que pode causar no outro. As pessoas ficam juntas para se torturarem. Não menospreze o poder do sadismo. Ah! A suprema felicidade de fazer o outro infeliz!
Com estas palavras ele tomou do seu martelo e voltou ao seu trabalho:
- Tenho de provar que eu, e não Deus, sou quem sabe a receita do casamento que só a morte pode separar.
Eu me persignei três vezes e compreendi que o inferno está mais perto do que eu pensava.
(Retorno e Terno)Rubem Alves

sábado, 15 de março de 2008

Casos provincianos

Esse é um pequeno episódio da vida de um cara que não sabia o que fazer e que resolveu, definitivamente, tentar descobrir. Estava sentado num banco do bar do meio, tomava uma cerveja em pequenos goles e olhava fixamente para a porta da rua. Uma angústia profunda se apoderou dele quando viu um carro passar a toda velocidade, e concluiu que a sua vida, como aquele carro, havia passado num estalar de dedos e era preciso fazer algo... Mas o que fazer?

Ele nunca fora nada de concreto; sempre fora um artista em potencial, que até então só havia se preocupado com o dinheiro para pagar sua cerveja. Parecia procurar o sentido da vida no fundo do copo, mas como nunca encontrava, enchia-o novamente para tornar a esvaziar, numa ciranda sem fim. Dizia que era a reencarnação de Homero, entretanto, deixou a carreira literária de lado depois de um grande equívoco que ele se viu vítima, o que em outra oportunidade contarei.

Mirou-se no espelho perto de onde estava. Bem que eu poderia ser mais bonitinho, pensou, mas mudou de idéia, porque ser feio nem é um mal dos piores. Tomou de um trago toda a cerveja do copo e pagou a conta: cinco cervejas, um maço de cigarros, uma pinga e três balinhas para o caso de aparecer alguma garota a fim do seu amor. Não há uma só pessoa interessante para conversar, vou terminar na rua Z... Pensava consigo enquanto saia do bar sem se despedir do dono que só queria seu dinheiro.

“Porra”, disse,lembrando-se que pagara a conta no bar com o dinheiro que sua mãe lhe confiou para que ele pagasse a conta de luz.

sexta-feira, 14 de março de 2008

WARNING: PARENTAL ADVISORY _A comedy of censors .

Na metade dos anos Oitenta, surgiu uma guerra contra o Rock e Heavy Metal, o pivô disso tudo foi uma organização chamada PMRC. Formada por esposas de influentes políticos de Washington, esse grupo causou uma verdadeira polêmica no mundo da música. Seriedade e responsabilidade ou apenas uma idéia sem fundamentos criada por mulheres sem muito conteúdo que se aproveitaram do poder de seus maridos? Confira você mesmo na matéria que se segue.
O começo de tudo ...
Em uma manhã de Dezembro de 1984, Tipper Gore, esposa do, então senador Al Gore ouvia junto com sua filha a trilha sonora do filme “Purple Rain”. Uma das músicas contida nesta compilação era “Darling Nikki”, do músico Prince e ao ouvir a canção, Gore ficou chocada com as referências a masturbação que esta continha. Ela então começou a assistir diversos vídeos de rock com sua filha, incluindo “Hot for Teacher” do Van Halen, “Rock You Like a Hurricane” do Scorpions e “Looks that Kill” do Motley Crüe. A quantidade de sexo e violência contida nesses vídeos a chocou: “As imagens assustaram meus filhos, elas me assustaram! A violência e o sexo foram demais para que nós lidássemos”. Ela falou com várias de suas amigas para alertá-las sobre o fato, destacando-se Susan Baker, Pan Howar e Sally Nevius, esposas, respectivamente, do Secretário do Tesouro, James Baker, do Corretor Imobiliário de Washington, Raymond Howar e do presidente do Conselho Civil de Washington, John Nevius. Juntas elas formaram a PMRC (Parents Music Resource Center), cujo objetivo era alertar o público sobre “a crescente tendência na música a respeito das letras que são sexualmente explícitas, excessivamente violentas, ou glorificam o uso de drogas e álcool”.
A PMRC atribuía ao Rock o aumento das taxas de estupro e suicídio. Argumentavam que há uma estreita ligação entre o conteúdo das músicas e o suicídio de jovens. Para provar isso, usaram as músicas “Suicide Solution”, de Ozzy Osbourne, “Don’t fear the reaper”, do Blue Oster Cult e “Shoot to Thrill”, do AC/DC.
“Suicide Solution” foi composta em homenagem a Bon Scott, que morreu devido ao excesso de bebida, “solução”, na música, se refere à solução líquida, no caso, a bebida alcoólica. “Don’t Fear the Reaper” aparentemente apenas fala sobre não temer a morte. “Shoot to Thrill” demonstra ser uma música sobre mulheres e sexo; atirar é usado apenas como metáfora. Essas interpretações errôneas demonstram a ”seriedade” da PMRC.
Também era dito que a influência do rock nos jovens se dava pela decadência da família nuclear (família tradicional, composta por pai, mãe e filhos), que abalava a imunidade das crianças e adolescentes às influências externas.
O ataque
A primeira ação da PMRC foi mandar uma carta oficial à RIAA (Recording Industry Association of America), assinada por 20 esposas de influentes políticos e homens de negócio de Washington. A carta sugeria que a indústria musical adotasse medidas voluntárias para desenvolver diretrizes e/ou um sistema de avaliação similar àqueles do sistema de classificação de filmes da MPAA. Obviamente ouve resistência da RIAA, e, com o intento de pressioná-los, era necessário que a PMRC buscasse destaque na mídia. Para isso o grupo publicou na Washington Post uma lista com seis exigências de Tipper Gore e Susan Baker.
1 – Imprimir Letras nas capas dos álbuns.
2 – Manter capas explícitas embaixo das prateleiras.
3 – Estabelecer um sistema de classificação similar àquele dos filmes.
4 – Estabelecer um sistema de classificação para vídeos.
5 – Reavaliar o contrato de músicos que empregam violência e conteúdo sexual explícito nos palcos.
6 – Estabelecer uma vigilância da mídia por cidadãos e gravadoras, que pressionaria meios radiodifusores a não levar ao ar “talentos-questionáveis”.
Esses fatos levaram à remoção de músicas e revistas de Rock de lojas americanas, incluindo o Wal-mart, J.C. Penney, Sears e Fred Meyer.
Além disso, a PMRC lançou uma lista, intitulada de “As Quinze Imundas”, que continha quinze música que foram consideradas as mais repreensíveis; dentre as citadas na época estão bandas consagradas dos anos 80 como: Judas Priest com ¨Eat me alive¨(Sexo); Def Leppard com¨High in dry( saturday night)¨(Uso de drogas e ácool); AC/ DC com ¨Let me put my love in to you¨(Sexo); W.A.S.P com ¨Animal fuck like a beast¨( Sexo/ linguagem); Venom com ¨Possessed¨(Ocultismo); Black Sabbath com ¨Trashed¨(Uso de drogas e alcool); Merciful Fate com ¨In to the coven¨ (Ocultismo) dentre várias outras como até mesmo a gostosa da Madonna com drees you up...( sexo ...)
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/PMRC

As audiências
Em agosto de 1985, 19 gravadoras aceitaram colocar a etiqueta “Parental Advisory: Explicity Lyrics” (Aviso aos pais, letras explícitas) nos álbuns para alertar sobre o conteúdo das letras. Porém antes que os rótulos pudessem ser colocados, o senado concordou em realizar uma audiência do então chamado “porn-rock”. Isto começou no dia 19 de setembro, quando representante da PMRC, três músicos, e os senadores Paula Hawkins e Al Gore testemunharam ante o Comitê do Senado sobre Comércio, Ciência e Transporte sobre “o assunto relacionado ao conteúdo de certas gravações sonoras e sugestões que embalagens de gravações sejam rotuladas para fornecer um aviso a potenciais consumidores de sexualidade explícita ou outro conteúdo potencialmente ofensivo”.
Testemunhas a favor
Durante os depoimentos que defendiam a PMRC, foram apresentados por Paula Hawins as capas de “Pyromania”, do Def Leppard, “W.O.W.”, de Wendy O. Willians e “Animal (Fuck Like a Beast)” do W.A.S.P. e os vídeos para as músicas “Hot For Teacher”, do Van Halen e de “We’re Not Gonna Take It” do Twisted Sister. Foram também feitos comentários por Susan Baker, Millie Waterman, Vice Presidente da PTA (National Parent-Teacher Association) para Atividade Legislativa e do Dr. Joe Stuessy, professor da Universidade do Texas em Santo Antonio.
Os depoimentos apresentavam como base os argumentos de que o rock havia mudado muito desde seu início, e que apresentava uma glorificação de aspectos negativos do cotidiano, como uso de drogas, sexismo, ocultismo e violência. Foi dito que o poder de influência do estilo se alicerçava na adoração de músicos de heavy metal, que se apresentava como uma religião.
Testemunhas contra
Os músicos Frank Zappa, John Denver e Dee Snider, vocalista do Twisted Sister, depuseram contra a PMRC. A bancada da PMRC esperava que Denver, músico de Folk Rock, ficasse do lado deles, mas ele testemunhou contra a censura, dizendo ser “fortemente contra a censura de qualquer tipo em nossa sociedade ou em qualquer lugar do mundo”, isso lhe deu destaque na audição.
Frank Zappa e Dee Snider( Twister Sister) defenderam suas músicas e criticaram fortemente a PMRC.
Frank Zappa diz em depoimento.
“A proposta da PMRC é uma peça de estupidez concebida de forma doente que falha em fornecer reais benefícios às crianças, infringe as liberdades civis das pessoas que não são crianças, e promete manter a corte ocupada por anos, lidando com os problemas de interpretação e de execução ao molde da proposta.”
“O estabelecimento de um sistema de classificação, voluntário ou de outra forma, abre a porta para uma exibição sem fim de controles de qualidade morais baseadas em ‘Coisas que certos Cristãos não gostam’. O que acontece se a próxima leva de esposas de Washington exige um grande ‘J’ amarelo em todo material escrito e interpretado por judeus, a fim de salvar crianças indefesas da exposição à ‘oculta doutrina Sionista’?”
“A PMRC forjou uma besta mítica, e forma uma tramóia por exigir ‘normas de procedimento do consumidor’ para impedi-lo de convidar suas crianças para dentro de suas paredes de açúcar (N.T.: Música de Sheena Easton, que ficou na lista das “Quinze Imundas”; paredes de açúcar seria uma referência às bordas da vagina). O próximo passo é a adoção de uma ‘idade legal, de acordo com a PMRC, para compreensão da excitação vaginal?’ Muitas pessoas nessa sala iriam orgulhosamente apoiar tal legislação, mas, antes de eles começarem a traçar suas idéias, eu os incito a considerar estes fatos:”
(1) Não há evidência científica conclusiva para apoiar a idéia que a exposição a qualquer tipo de música ira causar o ouvinte a cometer um crime ou condenar sua alma ao inferno.
(2) Masturbação não é ilegal. Se não é ilegal fazê-lo, porque seria ilegal cantar sobre isso?
(3) Nenhuma evidência médica de palmas cabeludas, verrugas ou cegueira têm sido ligada à masturbação ou excitação vaginal, nem tem sido provado que ouvir referências a qualquer um dos assuntos transforma o ouvinte em uma deficiência social.
(4) A execução de uma legislação antimasturbação poderia se provar custosa e consumidora de tempo.
(5) Não há espaço o suficiente em prisões para prender todas as crianças que o fazem.
“A proposta da PMRC é mais ofensiva em seu ‘tom moral’. Ela parece forçar um conjunto de valores religiosos implícitos em suas vítimas. O Irã tem um governo religioso. Bom para eles. Eu gosto de ter a capital dos Estados Unidos em Washington, D.C., apesar dos recentes esforços para movê-la para Lynchburg, VA.”
Dee Snider (Twisted Sister) em depoimento...
A respeito da acusação da música “Under the Blade” fazer referência ao sadomasoquismo, servidão e estupro.
“A Sra. Gore disse que uma de minhas músicas, ‘Under the Blade’, encoraja ao sadomasoquismo, servidão e estupro. As letras que ela citou não têm absolutamente nada relacionado com estes assuntos. Ao contrário, as letras em questão são sobre cirurgia e o medo que ela causa nas pessoas. Como o criador de ‘Under the Blade’, eu posso dizer categoricamente que... o único sadomasoquismo, servidão e estupro nesta música estão na cabeça da Sra. Gore.”
A respeito da música “We’re Not Gonna Take it” ser classificado como incitante de violência e ser incluída na lista das “Quinze Imundas”
“Você notará nas letras na sua frente que não há absolutamente violência de qualquer tipo cantada sobre ou implícita em qualquer lugar na canção. Agora, me ocorre que a PMRC pode haver confundido nosso vídeo para a música com o significado das letras.”
“Não é segredo que os vídeos freqüentemente descrevem histórias completamente não relacionadas com as letras da música que eles acompanham. O vídeo para ‘We’re not gonna take it’ foi simplesmente feito para ser um desenho com atores humanos representando variações dos desenhos de ‘Papa-léguas e Coiote’, cada acrobacia foi selecionado de minha extensa coleção de desenhos.”
A respeito da acusação de garotos usarem camisetas do Twisted Sister com desenhos de mulheres algemadas e em posições de sadomasoquismo.
“Isso é uma mentira completa. Nós não apenas nunca vendemos uma camiseta desse tipo; nós temos sempre levados grandes dores para nos mantermos limpos de sexismo em nosso merchandising, álbuns, palcos, show e vida pessoal. Além disso, nós temos sempre promovido a crença de que o rock ‘n’ roll não deveria ser sexista, mas deveria satisfazer a homens e mulher igualmente.”
“Eu sinto que uma acusação desse tipo é irresponsável, danosa à nossa reputação, e caluniosa. Eu desafio a Sra. Gore a produzir tal camiseta para dar razão à sua crítica. Eu estou cansado de encontrar garotos na rua que me dizem que não podem tocar nossos álbuns mais por causa das informações enganosas têm sido fornecidas a seus pais pela PMRC na TV e nos jornais.”
“A beleza da literatura, poesia, e música é que eles deixam espaço para sua audiência colocar sua própria imaginação, experiências, e sonhos em palavras. Os exemplos que eu citei antes mostraram clara evidência da música do Twisted Sister sendo mal-interpretada e injustamente julgada por adultos supostamente bem informados.”
O “Tipper Sticker”
No dia 1º de Novembro, de 1985, antes de a audiência acabar a RIAA aceitou colocar o adesivo “Parental Advisory: Explicit Lyrics” nos álbuns. Os rótulos eram genéricos, diferentemente da idéia original de se colocar um rótulo para cada tipo de letra explícita.
Um fato curioso foi o de que o álbum “Jazz from Hell”, de Frank Zappa, mesmo sendo um álbum completamente instrumental, recebeu o adesivo.
Houve várias reações a essa etiqueta, que ficou conhecida como “Tipper Sticker”, que traduzido ficaria aproximadamente como “Adesivo Tipper”, em referência a Tipper Gore, algumas lojas evitavam vender álbuns e outras limitavam a venda.

Termina por aqui a primeira parte da história da PMRC. Na segunda parte falarei sobre as reações diversas causadas no meio musical por causa do “Tipper Sticker” e dos inúmeros protestos feitos por artistas a respeito desse rótulo. Abraços e até lá!

Bibliografia:http://www.geocities.com/fireace_00/pmrc.htmlhttp://en.wikipedia.org/wiki/PMRChttp://www.vh1.com/shows/series/movies_that_rock/warning/history.jhtmlhttp://only-rock2.tripod.com/pmrc/

terça-feira, 11 de março de 2008

SATÂ ESCREVE TORTO POR LINHAS RETAS _ in¨ As andanças de um ¨cara durão¨ sobre a terra.

AS ANDANÇAS DE CHUCK NORRIS SOBRE A TERRA !
Essa merece destaque, o nosso brother de batalhas Chuck Norris em suas andanças pela terra, como sempre sustentando sua pose de cara durão, seus valores cristãos e politicos e como sempre angariando fâns... MASSA DEMAIS VIADOOOO!( Assim como diz um amigo imaginário. )
Boa leitura , espero que comentem!
O ator Chuck Norris, famoso por suas habilidades como lutador de artes marciais e por sua imagem de "cara durão", transformou-se em uma figura cultuada pelos militares dos Estados Unidos presentes no Iraque e em um herói improvável para alguns dos membros das forças de segurança iraquianas.
Um pequeno santuário de papelão foi construído para Norris em uma base militar norte-americana de Bagdá, e frases elogiando a masculinidade do ator aparecem na parede de banheiros do Iraque e mesmo do vizinho Kuweit, disseram os soldados.
"O caminho mais rápido para o coração de um homem está nos punhos de Chuck Norris", diz uma mensagem do santuário, montado com uma foto autografada do ator. Outras frases do tipo cercam a imagem.
Conhecidas como as "verdades" sobre Chuck Norris, as afirmativas tornaram-se um fenômeno de Internet e várias delas aparecem no site www.chucknorrisfacts.com, entre as quais: "O Super-Homem usa o pijama de Chuck Norris" e "Não há armas de destruição em massa no Iraque, Chuck Norris mora em Oklahoma".
O ator visitou o Iraque várias vezes e ganhou o título de fuzileiro honorário no ano passado.
Cerca de 20 militares e integrantes das equipes de apoio com os quais a Reuters conversou foram capazes de citar ao menos uma "verdade" sobre Norris, apesar de vários deles nunca terem visitado o site.
Os soldados norte-americanos presentes no Iraque afirmam que o apoio do ator a eles e sua imagem de invencibilidade o transformaram em um ídolo entre os militares. E insistem que as afirmativas exageradas e satíricas não pretendem ridicularizá-lo.
"As piadas apenas contribuem para aumentar a lenda existente em torno dele. Elas não são ofensivas. Ele é um ícone", afirmou o sargento Joe Lindsay, em uma base de Falluja, na Província de Anbar (oeste do Iraque), que Norris visitou.
Barbudo e musculoso, o ator tornou-se famoso ao lutar com Bruce Lee, a lenda do kung fu, no filme "O Vôo do Dragão" (1972). Mais tarde, filmes mostrariam Norris destruindo pencas de homens com um único chute.
"Norris visitou o Iraque quando o nível de violência estava em seu pior patamar e outras celebridades retraíam-se. Ele é um dos nossos", afirmou Mark Braden, integrante do órgão de relações públicas das Forçar Armadas dos EUA.
"Os fuzileiros adoram Chuck Norris. Ele é como uma lenda", disse a sargento Amy Forsythe, em Falluja.
Os soldados citaram vários motivos para a popularidade dele. Alguns disseram gostar dos filmes do ator e de sua habilidade nas artes marciais -- Norris é um guru das artes marciais e vários de seus filmes possuem enredos envolvendo militares.
Alguns elogiaram os valores cristãos e políticos de Norris. O ator deu apoio, recentemente, ao pré-candidato do Partido Republicano à Presidência dos EUA Mike Huckabee, apesar de, seguindo o espírito das "verdades" sobre Norris, haver boatos de que foi o político quem deu apoio ao ator.
"Ele tem nos ajudado muito. O apelo dele consiste também em suas habilidades como lutador e em sua mera presença física. Acho que não conseguiria ficar um dia sem ouvir uma piada sobre Norris", afirmou o cabo Ricardo Jones, em Falluja.

Escrito em Seg, 10 Mar, 12h38 ( Falso calendário)Por Mohammed Abbas
(Ps: pseudoadaptado ou adptado por Valmir Guimarães )

PEQUENA HISTÓRIA DE UM ¨BAIRRISTA¨ DO MUNDO.

Primeiramente, um olá para todos!

Decidi colocar uma pequena história da idéia central que estar por ¨detráz¨ desse blog, respondendo e perguntando algumas coisas que ainda me indagam e me deixam com a pulga atráz da orelha; geralmente o assunto se desviará da idéia inicial, mas como aqui não é vestibular e por também ter voz ativa no blog;

_ hummm..., será que tenho realmente? Sinto-me a vontade para escrever da forma que quiser e o que eu quiser;

- Perae! _ mas tudo com um propósito critico??? _ É claro, e somente para os ¨iniciados¨ ( a porcaria nenhuma), peço ainda que critiquem nossos erros de concordância, nosso chulo vocábulo e a minha falta de vontade... rs...

-Bom, na verdade a idéia de publicar alguma coisa surgiu onde tudo que é bom ( sexo, idéias supostamente contestáveis, risadas, falsidade, brigas, encontros e desencontros enfim A VIDA com seus hipócritas sentimentos de ¨amoresedesamores¨) surge, ¨NUMBAR¨, ¨BUTECO¨ para os que não tem a vergonha de serem felizes e que celebram a vida, ISSO por que ela ¨é bonita e é bonita e é bonita¨, concordam? NÃO É VERDADE? Tudo isso regado à cerveja barata, gordura com tira gosto, mulheres, AMIGAS, PUTAS, geralmente escassas (em nossas mesas, como de praxe.), e onde a depressão e a amargura é chamada de ¨felicidade¨, felicidade esta por possuir um emprego formal, por sermos escravos de um sistema que você não criou, mas que esta inserido, quer queira, quer não, ou pelo simples e cômodo sentimento de conformismo(Preguiça de pensar, agir, mudar, revolucionar porra !) E não me venha com o argumento de que você não faz parte do sistema, pois sinto lhe lhe informar que você faz PARTE sim! Mas o que é o sistema? Quem tem a verdade consigo? E se ele não existisse... Seria melhor?

Huummmm... O texto esta tomando outros rumos, perceberam?- Acho que estou nervoso, e sobre a nobreza de tal sentimento deixemos para falar depois.

¨O Provinciano e o Cosmopolita¨ a principio seria impresso, mas devido ao escasso tempo de cada um e também... da necessidade de ser alguém na vida da minha parte; SÓ DA MINHA ?

...mas assim como já disseram alguns de meus amigos mortos que, ¨as coisas na vida nasceram para dar errado e quando as mesmas dão certo é porque deram errado¨ , isso tornou se impossível, pretensioso por demais, ¨a gente¨numtem¨ grana também CARAI! E a idéia morreu assim como morre o animal que da origem a saborosa carne de vitela _ http://pt.wikipedia.org/wiki/Baby-beef, sem exercitar (o pensamento alheio)..., e também sem estar sujeita ao sol que alimenta nossas plantas...

Sendo assim, o nosso amigo Rodrigo (Mussula) resolveu criar o então blog, jogando a primeira pedra nos cristãos, e na medida do possível e de acordo com nossas vivências de pseudo - escritores os textos surgirão; vivências mais NEGATIVAS do que positivas nos levaram para o bar, para o quarto, para escrivaninha, para o Word; mais para o bar é claro, e durante todos os nossos malditos dias do falso, maldito (novamente) e pestilênto calendário cristão; se deus quiser !

Isso para mostrar lhes que a vida não vale a pena, e que viver em convenções é patético!

Tirar sarro com um pouco de sarcasmo cotitiano, demostrando ainda todo nosso amor ao proximo é uma boa sacada; isso porque a ¨ViDa¨ é ¨BONITA¨, ¨É Bonita¨ e é ¨bONiTa¨ chegando a ser até bonitinha... Não é verdade? Era mais ou menos isso... a pequena história do nosso blog, ¨O Provinciano Cosmopolita¨, nome bacana não?

Ouro Preto, 11 de março de 2008 _ Falso calendário