sábado, 27 de junho de 2009

R. F. atacando de poeta romântico (morto aos 21)

Acho que Ela merece versos;

Merece!

Pois bem;

Mesmo eu não sendo um poeta,

(ou antes,

um poeta digno)

Tiro da manga versos,

Que não rimam com nada,

Que são disperssos,

E que se fossem vendidos,

Não valeria uma moeda.

Mas meus versos vêm com nobre intuito,

Sincero:

O de louvar a beleza –

Desejada por todos.

Versos saídos da manga?

Sim!

Minhas mãos saem das mangas da camisa,

Escrevem esses versos,

Que não têm outro intuito,

Senão o de louvar a beleza:

Em especial a beleza Dela!

Mas meus versos não conseguem ser belos...

Será que é essa fumaça do futuro?

Os salavancos da pós-modernidade?

O mundo a todo vapor?

Meu coração a todo vapor!

Meus olhos vêm fumaça futurística,

E por entre ela,

O sorriso inflamável que aquece as caldeiras de minhas entranhas!

Um comentário:

Valmir P Guimarães disse...

Poxa cara... muito bom !
Belo fluxo de conciência !